Uma consciência culpada não necessita de nenhum acusador.

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Proverbios Ingleses

Quem tem consciência da sua culpa acaba por se acusar ou demonstrar isso por si só; a culpa gera auto-reprovação, inquietação e comportamento que denuncia o responsável.

Versão neutra

Alguém que se sente culpado tende a revelar essa culpa sem que outra pessoa o acuse.

Faqs

  • O provérbio significa que quem tem culpa deve ser automaticamente considerado culpado?
    Não. O provérbio observa um efeito psicológico: a culpa pode revelar-se por sinais próprios. Isso não substitui provas nem processo justo; é apenas uma observação retórica ou moral.
  • Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em reflexões morais, críticas sociais ou explicações psicológicas sobre comportamento. Deve evitar-se o seu uso como argumento exclusivo em discussões factuais ou legais.
  • Há equivalentes noutras línguas?
    Sim. Em inglês existe a forma conhecida "A guilty conscience needs no accuser"; há versões próximas em espanhol e francês com o mesmo sentido.

Notas de uso

  • Usa-se para chamar a atenção para o facto de que a culpa manifesta-se internamente e pode tornar desnecessária uma acusação externa.
  • Registo: pode ser usado em contextos coloquiais e formais; em argumentos morais ou psicológicos, mas não substitui prova em discussões factuais ou legais.
  • Cuidado: não é prova de culpa. Serve como observação psicológica ou retórica, não como evidência jurídica.
  • Pode ter tom admonitório (ao sugerir que o réu se culpa a si próprio) ou descritivo (ao explicar por que alguém parece perturbado).

Exemplos

  • Quando o chefe perguntou quem faltou ao relatório, ninguém falou — e a autora do erro ficou visivelmente nervosa. Uma consciência culpada não necessita de nenhum acusador.
  • Naquela discussão familiar, ela evitou olhar para o irmão e murmurou desculpas; isso convenceu muitos de que havia algo de errado: uma consciência culpada não precisa de um acusador externo.

Variações Sinónimos

  • Quem tem consciência culpada não precisa de acusador.
  • A culpa é o seu próprio acusador.
  • A consciência culpada acusa-se a si própria.

Relacionados

  • Quem não deve, não teme.
  • A consciência é o tribunal da alma.
  • A culpabilidade traz o próprio castigo.

Contrapontos

  • Um comportamento nervoso ou evasivo não prova culpa; nervosismo pode resultar de ansiedade, timidez ou medo indevido.
  • Utilizar este provérbio como argumento único para condenar alguém é falacioso e injusto em contextos judiciais e profissionais.
  • Pessoas inocentes podem sentir-se culpadas por empatia ou por terem sido injustamente confrontadas; a autoacusação interna nem sempre corresponde a responsabilidade real.

Equivalentes

  • Inglês
    A guilty conscience needs no accuser.
  • Espanhol
    Conciencia culpable no necesita acusador.
  • Francês
    La conscience coupable n'a pas besoin d'accusateur.
  • Latim (paráfrase)
    Conscientia reum accusatore non eget.