Vaidade em cima, nulidade em baixo

Vaidade em cima, nulidade em baixo.

Critica pessoas ou coisas que exibem aparência impressionante mas carecem de conteúdo, competência ou valor real.

Versão neutra

Aparência vistosa por cima, falta de substância por baixo.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que algo ou alguém apresenta uma aparência ou discurso grandioso, mas faltam competência, substância ou resultados reais por detrás dessa imagem.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Quando se quer criticar discrepâncias claras entre imagem e conteúdo, por exemplo em produtos, políticas públicas, apresentações ou perfis que prometem mais do que cumprem.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser considerado ofensivo se dirigido pessoalmente; é aconselhável usá-lo com prudência, preferindo comentários objetivos sobre comportamentos ou resultados.
Tem origem conhecida ou autor atribuível?
Não há origem documentada específica para este enunciado; pertence ao repertório popular de fórmulas críticas sobre aparência e substância.

Registo coloquial e crítico; usado para comentar superfícies vistosas que escondem falta de substância.
Frequentemente aplicado em contextos sociais, políticos, empresariais ou em avaliação de produtos e serviços.
Pode ser interpretado como ofensivo se dirigido a uma pessoa específica; usar com cautela para evitar insulto pessoal.
Adequado para observações analíticas ou sarcásticas sobre imagem versus desempenho.

Na apresentação, muito brilho visual e palavras pomposas, mas quando pedimos resultados mostrou-se claramente vaidade em cima, nulidade em baixo.
O produto tem uma embalagem elegante e um marketing agressivo, mas a qualidade é fraca — é um caso clássico de vaidade em cima, nulidade em baixo.
O político prometeu grandes obras com muita retórica, mas não cumpriu nada; os eleitores acusaram-no de vaidade em cima e nulidade em baixo.
No perfil da rede social tudo parecia perfeito, mas ao conhecer a pessoa percebeu-se que era só aparência — vaidade em cima, nulidade em baixo.

Nem sempre a aparência é enganadora; em alguns casos a imagem reflete também investimento e qualidade.
A valorização da apresentação pode ser legítima: em certas profissões, a imagem tem função prática e simbólica.
Uma crítica focada só na aparência pode ignorar melhorias reais que são apenas estéticas mas necessárias.