Ver é fácil, prever é difícil.

Observar acontecimentos passados é simples; antecipar acontecimentos futuros é mais complexo e incerto.

Versão neutra

Observar eventos passados é fácil; antecipar o futuro é uma tarefa difícil.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que interpretar ou explicar acontecimentos passados costuma ser simples, enquanto antecipar o que vai suceder no futuro é complicado e sujeito a erro.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar julgamentos feitos depois dos factos, ao moderar certezas sobre previsões futuras ou ao lembrar a existência de incerteza em decisões estratégicas.
O provérbio desvaloriza a previsão científica?
Não completamente. Reconhece limites inerentes à previsão, mas não nega a utilidade de modelos, análises e preparação baseada em probabilidades.
Como reduzir o erro nas previsões?
Usar modelos baseados em dados, estimar incertezas, actualizar previsões com nova informação e recorrer a cenários e gestão de risco em vez de previsões deterministas.

Usa-se para sublinhar o viés retrospectivo: depois dos factos, tudo parece óbvio.
Serve como advertência contra certezas excessivas ao fazer previsões.
É recorrente em contextos de decisão (economia, política, negócios) quando se quer relativizar análises definitivas do futuro.
Não invalida totalmente a previsão: reconhece limites e incertezas, não impossibilidade absoluta.

Quando o projeto foi um êxito, todos afirmaram que já esperavam aquele desfecho — ver é fácil, prever é difícil.
Num relatório sobre mercados, o analista frisou que interpretar dados históricos ajuda, mas prever crises é difícil.
Os cientistas lembraram que, apesar dos modelos, antever comportamentos humanos mantém-se problemático: ver é fácil, prever é difícil.

Em áreas com modelos robustos e dados abundantes (meteorologia de curto prazo, atuária) as previsões podem ser relativamente fiáveis.
O progresso em estatística, ciência de dados e aprendizagem automática tem aumentado a capacidade de antecipar certos fenómenos.
Dizer que prever é impossível pode desencorajar o planeamento; previsões probabilísticas e gestão de risco são práticas úteis.